terça-feira, 14 de agosto de 2012

Na rua, na chuva, no buzu

Hoje de manhã Salvador estava literalmente em águas. Um toró que parecia não ter fim e o vento com aquele barulho de fantasma. Quase não preguei o olho essa noite. Os vidros das minhas janelas pareciam que iam quebrar a cada rajada de vento. Não gosto mesmo. Depois de véia fiquei medrosa, sim, mesmo tendo ouvido, a vida inteira, minha mãe dizer que medo não existe.

Fazia tanto frio que, pela primeira vez, em três anos morando em Salvador, eu usei duas blusas de manga comprida. Uma pólo branca e um cardigã vermelho por cima. A calça foi uma velha que há muito tempo não entrava em mim, mas, para a minha alegria, hoje, ela entrou. Ou seja, devo ter emagrecido uns dois quilinhos. Para calçar, pensei em um dos meus tênis all star. Todos sujos. Coloquei meu slipper de onça e agarrei em Jesus, para que nada de mal acontecesse a ele. Deu certo. Meu sapatinho voltou para casa são e salvo. Glória a Deus!

Hora de sair de casa e me agarrar em algum poste para não ser levada pelo vento. A chuva forte tinha passado. Só estava chuviscando. Lá vai Amanda com seu guarda-chuva, comprado a R$ 10,00 na passarela da Tancredo Neves, que, mais uma vez, resistiu ao vento (fica a dica, para quem está atrás de um guarda-chuva BBB). Entrando na paralela, adivinhem só? Começa a cair o toró de novo. Desci do ônibus, no ponto onde sempre desço, para atravessar a passarela e chegar inteira ao meu trabalho, e nada da chuva parar. Esperei uns 20 minutos e nada dela dar trégua. Peguei um táxi, que pra chegar teve que dar a volta lá na "baixa da égua", como diria meu tio, em Salvador, conhecida como viaduto do CAB. Um engarrafamento do inferno e R$ 15,00 desembolsados. Desci do carro e adivinhem? A chuva passou.

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